TIME LORD VICTORIOUS: Veja o Review e o começo do livro, O Cavaleiro, o Tolo e a Morte.
O primeiro livro do Time Lord Victorious foi lançado, e não decepcionou.
Abaixo você vai encontrar um resumo da história do Livro.
O livro chegou trazendo mais informações sobre os Kotturuh, os vilões que vão de planeta em planeta distribuindo expectativa de vida. E acho que não é exagero falar, que desde os Weeping Angels, Doctor Who não havia apresentado vilões tão interessantes em suas histórias. No começo da história, eles vão para a cidade de uma das personagens centrais, a Estinee, que tem uma história interessantíssima. Logo no começo, ela vê seus pais morrerem pela expectativa de vida dada pelos Kotturuh. Mais pra frente, acabamos descobrindo que ela era especial pra eles, porque o que eles chamam de "presente" não a afeta, ou seja, não importou quanto tempo de vida eles deram pra Estinee, ela não sucumbiu.
Ela é salva por outra personagem secundária, a Professora Fallowmax, cujo intuito no livro inicialmente era criar uma "armadura" que proteja a vida depois do "presente" dos Kotturuh, para que as pessoas pudessem se salvar, mas que por falta de financiamento e dos cristais para energizar essa armadura - cristais encontrados nas cavernas de Mordeela, planeta dos Kotturuh - ela acaba tendo que enganar as pessoas e aplicar um golpe para poder vender. Ela também usa esse dom da Estinee nas demonstrações da "armadura", se ela não morre, então porque não né?
E é tentando vender essa armadura, que não funcionam, que a Estinee cruza o caminho do 10º Doutor. Ele está visitando pela primeira vez a “Era da Escuridão”, quando ele descobre que todas as pessoas do planeta vão se reunir na praça da cidade pra ver a apresentação dessas "armaduras" que poderia protege-los. Durante a apresentação, onde a Estinee demonstrava a armadura - o livro descrevia como um processo doloroso - o Doutor vai até ela para checar se está tudo bem, e é ai que encontramos pela primeira vez o Ood Brian, que no meio da confusão, começou a atirar na Estinee, para tentar provar que a armadura funcionava e que aquilo não era só um truque.
Depois da apresentação e da chegada dos Kotturuh no planeta, a Estinne é levada novamente e o Doutor decide que vai salvá-la. Eles passam por Mordeela, acabam dentro da mina onde os Kotturuh mantinham como prisioneiros algumas das pessoas que iam até o seu planeta implorar por mais tempo de vida. O Doutor e o Ood conseguem fugir e voltar para a TARDIS, onde eles descobrem que atrás de um asteroide tem alguma coisa escondida, e acabam encontrando a nave da Professora Fallowmax que estava lá para salvar a Estinee.
Já dentro da nave o Doutor acusa Fellowmax de usar Estinee para aplicar golpes, mas a parte interessante é que no meio dessa conversa o Odd Brian atira na Estinee que agora está sem "armadura" e que apesar de ficar bem debilitada depois do tiro, não morre. Descobre-se então que o que mantinha a Estinee viva esse tempo todo não tinha muito a ver com a “armadura”, mas sim com algo em seu DNA. Enquanto isso Chaskal que era chefe do Ood Brian, também localiza a nave da Professora Fellowmax e vai ao encontro deles. Na nave eles decidem que Fellowmax tem que terminar de fazer sua "armadura" e salvar a todos, só que pelos seus crimes ela iria ter que fazer isso presa na nave do Chaskal.
Entre tentativas e erros de fazer a "armadura" funcionar apropriadamente o Odd Brian e o Doutor acabam descobrindo que Chaskal não é tão bonzinho quanto ele aparentava ser, e na verdade ele quer a armadura para entregar para o seu exército e não para distribuir para a população. Nesse meio tempo Fellowmax e o Doutor desenvolvem um plano para tentar impedir os Kotturuh de continuar distribuindo seu presente. Eles prendem Chaskall e criam um cristal que basicamente reflete o presente que os Kotturuh dão de volta pra eles mesmo. Mas Estinne não está confortável em matar todos eles. Por isso o Doutor cria um outro cristal que seria uma versão menos letal, e dependendo do desenrolar das coisas, ele usaria um ou outro.
Enquanto a TARDIS trabalha nos cristais, Estinee está na sala de controle, onde um Kotturuh invade e leva a TARDIS para as coordenadas onde segundo ele, o Doutor encontraria a morte. Lá eles usam Estinne para matar Fellowax e também é onde ela acaba se matando, mesmo com o Doutor tentando impedir. Nem precisa dizer que o Doutor fica irritadíssimo e acaba usando o Cristal mais poderoso nos Kotturuh.
No momento de maior impacto do livro, ele se veste com as vestimentas cerimoniais de Gallifrey e vai a encontro do Odd Brian na nave do Chaskal onde agora ele tem um exército a sua disposição. As naves dos Kotturuh começam a cercar a nave onde o Doutor está e ele está pronto para a batalha, quando uma frota de Nave Dalek aparece trazendo o 8º Doutor, que implora para o 10º Doutor não disparar contra os Kotturuh, ele não ouve, então aparece uma frota dos vampiros, trazendo o 9º Doutor, também implorando para o 10º Doutor não fazer isso porque não iria acabar bem. Mais uma vez ele não escuta e ordena que o Odd Brian atire.
Os interlúdios: A história começa com a Barbara, ela diz que algo que o Doutor contou fez ela se lembrar de um conto dos irmãos Grimm sobre um homem que enganou a morte. Ela conta a história de um alfaiate que tinha 12 filhos o 13° estava a caminho, mas eles estavam preocupados que não conseguiriam alimentar mais uma criança. Eles então tentam encontrar alguém para apadrinhar o 13° filho. O alfaiate foi procurar pelo melhor padrinho e ele encontra Deus, a que acaba recusando porque Deus espalhou a pobreza pelo mundo. Ele então procurou mais, e encontrou o Diabo, mas ele sabia que o diabo enganava os humanos. Então encontrou a Morte e ele sabia que a morte tratava toda as pessoas iguais e não discriminava. Assim a morte se tornou padrinho/madrinha da 13° criança.
No segundo interlúdio vemos o 9º Doutor contando essa mesma história para a Rose. Ele continua: A morte prometeu que iria dar uma boa vida para o menino e sua família e ela cumpriu. Quando o menino completou 18 anos a morte veio e disse que ele se tornaria um Doutor. Um Doutor fantásticos, e que ele não precisaria nem ir para uma faculdade, ele só precisaria usar o presente que a morte lhe daria, uma erva. E então a morte explicou como funcionaria: quando um paciente te chamar em seu leito de morte me procure, se você me vir na cabeceira da cama de ao paciente a erva e isso vai curá-lo. Se eu estiver nos pés da cama não tem nada que você possa fazer, é hora de morrer. Assim a criança virou um Doutor famoso e respeitado. Então o rei ficou doente e o Doutor foi chamado, mas a morte estava parada nos pés da cama, mas o filho do alfaiate não achou justo e resolveu salvar o rei, ele então virou a cama, assim a morte agora estava na cabeceira, então ele deu a erva e o rei sobreviveu. A morte então ficou putassa, "como assim, esse poderia ser um ponto fixo no tempo, você não pode mexer com isso." A Morte disse para o jovem não tentar engana-la novamente, porque não acabaria bem. E então a filha do rei ficou muito doente e o rei disse que se o filho do alfaiate a curasse, ele poderia ter sua mão em casamento. O Doutor se apaixonou pela princesa assim que a viu, mas mais uma vez a morte estava nos pés da cama.
Chegamos no terceiro interlúdio e dessa vez quem vai terminar de contar a história é o 8º Doutor e ele está contando para o Brian, mas dessa vez com uma pequena alteração a 13° criança agora é uma mulher, a história é a mesma, ela se apaixona pela princesa a morte está nos pés da cama, a Doutora sabe as regras, ela não pode enganar a morte, se ela tentar a morte disse que não acabaria bem, mas apesar de tudo isso ela sabe que precisa salvar a princesa, "Eu sou a melhor e mais fantástica Doutora no mundo, eu posso fazer qualquer coisa." ela disse. E então ela vira a cama e dá a erva a princesa que é curada. A morte então ficou irritadíssima, pegou a Doutora pela mão e disse "eu avisei, agora você deve vir comigo." A morte levou a Doutora para uma caverna e em todo o lugar dessa caverna haviam velas, então a morte disse a Doutora: "Cada uma dessas velas representa uma vida e quando a vela se apagar a vida acaba."
Então a morte aponta para uma vela quase se apagando e diz: "Essa é a sua." A Doutora implorou pela sua vida, pediu para a morte acender outra vela. Mas foi em vão, a morte estendeu a mão e apagou a vela. A Doutora então caiu morta. Uma vida tão promissora, se transformou em nada.
O Cavaleiro, o Tolo e a Morte:
Vivemos para sempre, evitando acidentes. Assim como o resto do universo.
O Doutor viaja de volta a Era da
Escuridão, uma era onde a vida florescia e a morte era raramente conhecida... e
então vieram os Kotturuh - criaturas que se espalharam pelo cosmos distribuindo
mortalidade. Eles julgam todas as espécies e decretam seu tempo de vida. Pela
primeira vez, criaturas vivas conhecem o medo do fim. Eles farão qualquer coisa
para escapar desse novo espectro sombrio, a morte.
O Doutor já tem experiência em enganar
a morte. Agora ele pode pará-la em sua fonte. Ele está indo atrás dos Kotturuh,
pronto para mudar tudo, para que a vida possa ganhar, desde o começo.
Ele não é só o último dos Senhores do
Tempo. Ele é o Senhor do Tempo Vitorioso.
Veja o começo do livro abaixo:
O céu de Destran estava aterrorizante
com fantasmas girando e pairando ao vento. Estinee assistia aquela dança cheia
de escuridão e cor pela janela de seu quarto, segurando contra o peito a boneca
que ela já havia esquecido a muito tempo atrás. Ela não conseguia entender as
mudanças de padrão; eles eram monstros e vieram matar as pessoas? ou espíritos
dos novos mortos que saíram de seus corpos? As visões giraram e mudaram como
restos em um furacão, mas o pavor que eles trouxeram era profundo e vagaroso.
Mesmo que ela quisesse, Estinee não
conseguia parar de olhar para o céu. Ela sabia que se parasse, seus olhos
seriam atraídos para o que estava causando os gritos nos campos de cultivo. Se
ela não olhasse para lá ela nunca iria se lembrar. Não seria real. Mas claro,
ela não podia fechar seus olhos.
Estinee sabia que se ela fechasse os
olhos, ela não conseguiria fingir que não estava sozinha atrás da porta
trancada, na escuridão. E já estava tão escuro.
Estinee não conseguia entender. Minutos
atrás esse era um dia como qualquer outro: A mãe e o pai e todos os outros
trabalhadores estavam nos campos para a colheita. Então o céu escureceu e o sol
foi engolido, assim como nas histórias antigas. Histórias que ela ouvia desde
que era pequena, mas nunca tinha acreditado, até agora.
Os Kotturuh. Eles vieram.
O choque tinha mantido sua voz presa,
mas agora palavras e lagrimas se encontravam. "É o fim do
mundo", Estimee sussurrou. "Não existe motivo para medo,
criança." A voz de sua mãe saiu de uma caixa de som da parede,
calma. "Os Kotturuh estão trazendo significado para Destram." "Mãe!" O
encanto no céu se rompeu; Estinee estremeceu e correu até a caixa de som na
parede. "Significado? Como você pode dizer isso? Onde você está?
Estou tão assustada, o que está acontecendo? onde está o papai?" A
mãe dela não parecia ouvir. "A morte é o presente dos
Kotturuh". "Devemos nos esconder dos Kotturuh mãe." Estinee
apertou ainda mais a boneca, mas estava fria e dura contra seu peito. "Por
favor, venha pra casa?" "Estou indo", disse a
mãe dela devagar. "Estou quase aí." Então o grito
mais alto veio do lado de fora da janela. Não olhe, Estinee disse para si
mesma. Se você olhar será real. Será real para sempre.
Agora ela não conseguia mais não olhar.
Porque o grito era do seu pai. Seu pai estava lá fora abaixo do tempestuoso e
amedrontador céu, correndo por gravetos e cinzas onde minutos atrás ficavam os
campos. "Pai!" Ela derrubou a boneca, abriu a janela e gritou. Ele
estava olhando por trás deles. Estinee notou alguma coisa - uma forma tremida
de uma sombra estendendo a mãe para ele - antes de fechar seus olhos. Só um
vislumbre, mas foi o suficiente.
Agora é real.
A forma desapareceu, a sombra se
dissipou no vento, e o grito final do seu pai morreu rapidamente. Estinee virou
para a janela, encarou a porta do seu quarto. A porta se abriu.
Tradução LUV DOCTOR WHO