Review: Nightvisiting

11:47 luvdoctorwho 0 Comments


Durante a segunda semana de Class, conseguimos ver com mais profundidade a personalidade de alguns de seus personagens. Semana passada nós falamos sobre as camadas deles e como realmente não da pra mostrar isso em um piloto. Bom, esse problema começou a ser resolvido em um episódio onde vimos que claramente a série focará mais em seus personagens do que nos monstros em geral.


Em Nightvisiting conhecemos mais a fundo a Tanya. Já sabíamos que ela havia perdido o pai, mas agora vimos mais a fundo como todo o processo de luto, entre o sofrimento e a aparente aceitação da perda de uma pessoa importante funcionou na vida dela. O episódio já começou pesadão com as cenas da família da Tanya com o pai (musiquinhas trostes) e a partir daí a gente já entendeu que o tom do episodio seria esse mesmo. Mas ei, a gente já sabe aceitar uma perda e lidar com essa dor né? Whovian já é formado em 7 temporadas de "eu perdi toda a minha espécie, olha pra mim to deprê". 

Dois anos depois da perda do pai, a Tanya ainda sofrendo foi "presentada" com um alien que se alimenta de luto, ou da dor de pessoas em luto. Nojento pra caramba, o mostro que estava ligado a um cordão umbilical que saia da fenda no tempo aberta na escola mais zicada do espaço e tempo, acabou com a sua principal parte no quarto da coitada, tomando a forma do pai dela. Reparem que sobre o monstro dessa semana, foi apenas isso que aprendemos. O foco aqui foi todo em como a Tanya lidaria com isso e em como afetaria sua vida.


O que você faz quando vê uma pessoa morta sentada no seu quarto? 


1- Você acha que finalmente vai poder usar aquilo tudo que aprendeu com the walking dead, por que o apocalipse zumbi finalmente ta acontecendo. 

2- Você se belisca por que só pode ta sonhando né.
3- CORRE!!! COMO ASSIM TEM UMA PESSOA MORTA NO MEU QUARTO

OU


4- Você senta e bate um papo com ele e espera ele te convencer de que é o Papai que voltou mesmo. 


Todo mundo viu o que a Tanya fez. Eu não sei vocês, mas a falta da reação apropriada a coisas estranhas acontecendo com esses jovens está me incomodando desde o episodio 1. Seria o efeito "O Doctor passou na minha vida" afetando eles? Nós vimos isso acontecer com as companions durante as viagens delas com o Doctor. Elas acabavam achando que eram imortais. Todo mundo viu o que aconteceu com a Clara, que morreu (daquele jeito né? fez tudo errado e tá por ai com uma Tardis. Não dá pra aceitar) exatamente por isso. 


Tirando a falta de "AAAA MEU PAI MORTO NO MEU QUARTO" foi um episódio bem construído e caramba, que atriz é a Vivian Oparah. Ela e o Jasper’s Kobna Holdbrook-Smith (nomão da porra) levaram toda a tensão do episódio nas costas. Entre ela querendo realmente acreditar que era o pai dela e ele tentando convencê-la a ir com ele piscando aqueles olhos que to agoniada até agora. Com certeza foram as estrelas do episódio. 


Num todo foi um episódio bonito que mostrava tipos de amor. O amor que a Tanya tem pelo pai e pela família dela, o Charlie e o Matteusz, a April e o Ram (não gosto, não aceito, quero Ram com a Tanya) e até a Miss Quill que teve mais uma vez toda aquela vibe de eu sou a última da minha espécie com o aparecimento da irmã dela. O que vimos foi um episódio bem roteirizado nos mostrando que o amor tem muitas formas e que na maioria das vezes não vem do jeito que esperamos 



Ficamos com a mensagem importante que o Charlie passou no episódio. Entendam como quiser e cada um pode dar sua interpretação, mas é o seguinte, relacionamentos até com quem você está ligado pelo sangue as vezes podem não te fazer bem e você sempre pode escolher o que te faz bem. Viva bem a sua vida e só fique com quem te faz feliz. 

- Miss Quill ainda é a melhor coisa dessa série. 
- Não teve Ram com a cara cheia de sangue? Na próxima ele pode pedir música no fantástico.
- No final eu ainda tive que assistir a aparição do 12th no primeiro episódio, por que a saudade é real e tá lá vivíssima. 
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