Peter Capaldi e Steven Moffat em entrevista para a BBC.
Como a série está diferente do ano passado?
Steven Moffat: Eu acho que é uma temporada grande, maluca e muito boa. Você vai rir muito mais, tem muita comédia misturada com as coisas mais pesadas que fizemos. A primeira entrada do Doctor meio que dá o tom.
Por que você decidiu reintroduzir os episódios duplos?
Steven Moffat: Nós estamos fazendo histórias maiores e os episódios duplos nos permitem trabalhar com esses ganchos. Os episódios de 45 minutos foram ótimos, mas é hora de mudar um pouquinho, mudar o ritmo. A questão não é só sobre serem maiores, as vezes é sobre ir mais à fundo. Você as vezes não terá certeza se está vendo um episódio de duas partes ou não - Por quanto tempo durará o perigo. Nosso objetivo é sermos imprevisíveis.
Nos conte sobre o elenco convidado.
Steven Moffat: Temos um elenco convidado vasto esse ano, o que significa que podemos construir histórias com mais profundidade, desenvolver intrigas e histórias de fundo ainda melhor. Nós temos a magnífica, insana e cômica, Missy retornando. A excelente jovem Maisie Williams que assume um novo papel com sua personagem desafiando o Doctor de maneiras inesperadas. E é claro, Osgood foi trazida de volta dos mortos. O Doctor pode ter uma surpresa com ela... dessa vez ele pode não ser capaz de confiar em sua fã número 1.
Você teve algum desafio na escrita esse ano?
Steven Moffat: Nós sempre gostamos de um novo desafio na série - trazendo aventuras que se passam em um perigoso planeta alienígena. urban thrillers, histórias de fantasmas se passando embaixo d'água, jornadas que nos levam dos Vikings ao fim dos tempos. Estamos desafiando os limites novamente com o episódio mais experimental que Doctor Who já fez. Eu escrevi um episódio onde o Doctor aparece sozinho, sobre o qual não posso falar muito, mas que certamente é único e é uma primeira vez para Doctor Who.
A Tardis mudou?
Peter Capaldi: Houveram algumas mudanças na Tardis. Agora que conhecemos mais o meu Doctor, precisamos refletir mais sobre o ambiente em que ele vive. Eu não acho que meu Doctor se encaixa em toda essa ideia de viajante do tempo Edwardiano. Tem uma tipo de ressurgimento da Tardis do jeito que ela era. Eu queria ela bem mais nítida.
Como é o relacionamento dele (o Doctor) com a Missy, no primeiro episódio?
Peter Capaldi: Eu não diria que o relacionamento deles mudou desde a última vez que os vimos. O papel da Missy é um pouco diferente, mas você terá que esperar pra ver.
Como foi lutar com os Daleks de diferentes décadas no episódio 2? Algum favorito?
Peter Capaldi: Eu não tenho nenhum favorito em particular, mas eu gostei de ver os mais antigos. Eles são fofos quando são bem pequenininhos. Mas na verdade eles continuam estranhamente brutais, coisinhas trabalhosas e desagradáveis. mas são realmente bonitos e elegantes. Eles foram ótimos e fizeram o que era esperado deles. Você tem um grupo inteiro reunido no segundo episódio. Eu acho que tínhamos 20 deles no estúdio, o que foi ótimo. Uma vez que estão todos em movimento é maravilhoso ver a Hettie dirigindo-os, por que ela os dirige como atores. É muito, muito inteligente. Foi como estar em um parque temático dos Daleks com um ingresso grátis, foi muito legal.
Você tem algum momento favorito em interpretar o Doctor?
Peter Capaldi: Pra mim, claro, interpretar o Doctor, a coisa toda, é um prazer. Alguns dos meus momentos favoritos são quando revelamos algo mais na natureza alien do Doctor. Por exemplo, em Kill the Moon, quando ele foi capaz de olhar o tempo, lê-lo e comunicar isso, acho que foi legal de fazer.
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