Jenna Coleman e Michelle Gomes em entrevista para a BBC.

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A Clara parece mais determinada e focada nas viagens no tempo, você acha que ela seguiu em frente desde a última temporada?
Jenna Coleman: De algum jeito ela está cortando relações mais e mais com a terra. Desde que ela perdeu Danny acho que as suas perspetivas em relação a vida mudaram e de um jeito ela meio que perdeu o medo da sua própria mortalidade. Quando isso acontece da uma sensação de liberdade. Ela não teme sua própria mortalidade quando ela vai em suas aventuras, então não tem nada a segurando. Quando isso acontece pode ser muito perigoso quanto pode ser divertido, mas eu acho que definitivamente tem algo lá para Clara, ela está se perdendo nessa posição. 

Qual foi seu episódio favorito dessa temporada até agora e porque?
Jenna Coleman: O episódio 11 é muito original e o episódio dos Vikings foi muito divertido de filmar. Os roteiros para os episódios 7 e 8 são muito fortes, Peter Harness fez um trabalho incrível com eles. Eles parecem bem diferentes dos episódios de Doctor Who - tenso, eles parecem muito relevantes, provocativos e inteligente.

No episódio 1 o Doctor está desaparecido e Clara entra em contato com sua maior inimiga, Missy. Como Clara e Missy trabalham juntas para salva o Doctor sem se matar?
Jenna Coleman: Acho que porque o perigo que o Doctor se encontra é tão grande que a única coisa a se fazer é colocar as diferenças de lado e trabalhar juntas. Acho que de algum jeito Clara é um pouco fascinada pela Missy, mas enojada ao mesmo tempo. Isso vem muito do jeito que Michelle Gomez à interpreta, ela é tao magnética, você não consegue evitar gostar dela, mesmo que supostamente deva odiá-la. É uma das coisas mais interessantes que ela faz. Clara e Missy acabam se entendendo, mas lembrando que elas não gostam uma da outra. 

Tendo duas mulheres que são muito próximas do Doctor é interessante para Clara, porque o Doctor e a Missy são inimigos, mas também são amigos muito antigos. Eles tem um passado e uma história que não podem sequer tocar, ou entender como você pode gostar ou estar apaixonado por alguém que tentou repetidamente te matar por todo o espaço e tempo. 

Eu também acho interessante ver como a Clara age com uma Senhora do Tempo, ela está tão acostumada a correr com o Doctor que estar com uma Senhora do Tempo é como uma nova experiência pra ela.  



Como foi estar de volta ao set de Doctor Who?
Michelle Gomez: É incrível estar de volta, especialmente poque eu achei que estava tudo acabado para Missy no final da 8º Temporada. Mas então, é claro, ela é o Master, afinal de contas, tudo pode acontecer, mesmo se esquivar da morte. Eu ainda estou em estado de choque por estar em uma série que eu assistia quando era criança. 

Você aparece no episódio 1 com Clara, nos conte um pouco sobre isso...
Michelle Gomez: A dinâmica entre Missy e Clara toma uma forma totalmente nova e não uma que eu esperava. Há algo não muito certo sobre isso que torna tudo um pouco enervante para o telespectador. Missy fica entediada facilmente. Você pode imaginar Missy e o Doctor em uma sala de aula. Missy usando seu intelecto mesmo naquela época para causar danos e perturbações. 

Nos conte sobre seu relacionamento com Clara nesse episódio.
Michelle Gomez: Nosso relacionamento muda muito de onde paramos na última temporada. Ouso dizer que pode haver um pouco de respeito lá? Talvez não respeito. Talvez uma dose saudável de precaução, das duas eu acho. 

Nos conte sobre seu relacionamento com o Doctor nessa temporada...
Michelle Gomez: Eles ainda são imãs opostos se repelindo, mas as vezes eles também se atraem. Existe uma abreviatura inegável com uma amizade de tanto tempo. Uma amizade que em algum momento deu muito errado. Eles vem do mesmo lugar à milhares de anos, então o peso da história que eles compartilham é o alicerce fundamental desse relacionamento. 

Você pode descrever sua personagem Missy? Nos conte como ela se desenvolveu desde a temporada passada?
MIchelle Gomez: Missy é uma força da natureza. ela é corajosa, um pouco psicótica assassina que você não consegue deixar de gostar ao menos um pouco. Ela é muito honesta em seu papel de Master. É assim que ela vê - os dois matam. O Doctor se sente mal, ela não. Pra ela o Doctor se esconde por trás do seu remorso enquanto ela prospera no poder de destruir. Ela tem muitas ferramentas pra fazer isso, mas até agora nós só vimos algumas. Lendo mentes, hipnose e mover objetos apenas ao pensar neles, só alguns para citar. Ela não enrola muito, bem, não no sentido convencional. 


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