Cinco episódios fundamentais para quem quer começar a assistir Doctor Who.
Depois de toda a discussão essa semana, sobre o episódio perfeito para iniciar Doctor Who - que todos sabemos que é do começo da New Who, "Rose" - resolvemos reviver uma de nossas matérias originalmente escrita e publicada em 2016 pelo site SYFY Brasil, para a estréia da 8º temporada de Doctor Who no Brasil.
Nessa matéria que fez sua viagem no tempo para 2020, nós tratamos de episódios essenciais de Doctor Who, ou seja, aqueles que você não deveria deixar de mostrar para os seus amigos, se sua intenção é fazer com que ele dê uma chance para essa série toda doida.
Vale apontar que na em 2016 Doctor Who teve um hiatu e não teve uma temporada nova, então os episódios escolhidos foram baseados nas temporadas anteriores a 9º temporada, que ainda não tinha estreado no canal SYFY.
Olhando para esse texto, hoje adicionaríamos outros episódios que consideramos essenciais, mas acho que para o 2016 foi uma lista redonda e querida.
The Day of the Doctor.
“Eu estive fugindo por todas as minhas vidas... pelo tempo e espaço. Cada segundo e cada minuto de cada dia por mais de nove milhões de anos. Eu lutei por paz em um universo em guerra. Agora chegou a hora de encarar as escolhas que eu fiz em nome do Doutor. Nosso futuro depende de um único momento de um dia impossível. O dia em que eu estive fugindo por toda a minha vida. O Dia do Doutor.”
Se a presença de um Doutor significa perigo, o que significa então a presença de 3? Sem duvida o grande hit da carreira de Steven Moffat. O especial O Dia do Doutor chegou para marcar em grande estilo os 50 anos da série. Um episódio importante por ter alterado parte importante da mitologia de Doctor Who, O Dia do Doutor foi escrito também visando àqueles que nunca assistiram a série, funcionando assim como um filme. O especial foi ao ar no dia 23 de novembro de 2013 nos cinemas do mundo inteiro, inclusive aqui no Brasil. No especial de 77 minutos vemos uma encarnação até então desconhecida do Doutor, o Doctor War. Nos últimos dias da Guerra no Tempo ele tem uma grande escolha a ser feita, destruir todo o seu planeta para acabar com a guerra ou deixar os Daleks, seus piores inimigos, destruírem Gallifrey, seu planeta natal. Usando o “Momento”, aparelho de destruição em massa que possui uma consciência, ele é levado a ver o que se tornaria se destruísse Gallifrey. Estrelando o então atual Doutor, Matt Smith, o Decimo Doutor, David Tennant, a companheira Clara Oswald, Jenna Coleman e Billie Piper que dessa vez da vida a consciência do Momento, vemos os Doutores enfrentando a pior decisão de suas vidas juntos. Todos os treze.
Blink.
“As pessoas assumem que o tempo é uma progressão estrita de causa e efeito, mas na verdade a partir de um ponto de vista não linear e não subjetivo é mais uma grande bola de wibbly wobbly... time-y wimey... coisado.”
Antes de assistir esse episódio você precisa saber que não deve olhar para trás, não deve olhar em volta e o mais importante, NÃO PISQUE. Sem dúvida uma das melhores ideias para roteiro que sem dúvida saiu da cabeça de Steven Moffat. Apesar da falta dos personagens principais, que dessa vez só aparecem em alguns momentos, o episódios trás personagens secundários interessantes o suficiente para que juntamente a um dos melhores e mais assustadores monstros, os Weeping Angels, tornem Blink o episódio mais amado pelo fandom. O Décimo Doutor (David Tennant) e sua Companion Martha Jones (Freema Agyeman) estão presos no passado sem a Tardis e precisam encontrar um jeito de se comunicar com Sally Sparrow que precisa desvendar uma série de pistas enviadas pelo Doutor através do tempo e impedir que os terríveis Weeping Angels, monstros que se alimentam de energia temporal tomem o controle da Tardis.
Em 2014, em enquete feita pela Doctor Who Magazine, Blink foi eleito pelos fãs o segundo melhor episódio de toda a série, perdendo apenas para o episódio especial de 50 anos, The Day of the Doctor. Em 2012 os Weeping Angels foram eleitos pelo público os melhores monstros de Doctor Who voltando a aparecer na série em várias outras ocasiões. Com um roteiro inteligente e personagens cativantes, Blink é até hoje um dos episódios preferidos de todos os Whovians.
The Doctor’s Wife.
“... Eu sempre quis ver o universo, então eu roubei um senhor do tempo e fugi. Você era o único louco o suficiente.”
De toda a mitologia de Doctor Who, os mistérios que cercam a Tardis são os que mais intrigam os fãs. O Doutor falar com a sua Máquina do Tempo não é nenhuma novidade, mas agora pela primeira vez ela pode responder. The Doctor’s Wife foi roteirizado pelo brilhante Neil Gaiman e dirigido por Richard Clark. No episódio vemos o Décimo primeiro Doutor (Matt Smith) e seus companheiros, Amy Pond (Karen Gillan) e Rory Williams, (Arthur Darvill) indo atrás de um pedido de socorro. Mais tarde eles descobrem que o pedido era apenas uma isca para atrair Senhores do Tempo para o Asteroide, que consome energia de Tardises e que alimenta uma entidade conhecida como A CASA. Enquanto a matriz da Tardis do Doutor é removida e colocada no corpo de Idris, Amy e Rory são presos dentro da Tardis onde A Casa está sob controle tentando matá-los. O Doutor precisa então trabalhar em conjunto com a sua companheira mais fiel, para construir outro console e resgatar Amy e Rory.
Esse foi o primeiro episódio focado inteiramente na Tardis desde que a série foi ao ar pela primeira vez em 1963. A ideia principal era focar no que aconteceria se o Doutor e a Tardis pudessem conversar. Você vai adorar ver o quanto eles são perfeitos um para o outro.
Vincent and The Doctor.
“Do jeito que eu vejo, toda vida é uma pilha de coisas boas e coisas ruins. As boas nem sempre amenizam as ruins. E vice-versa, as coisas ruins não necessariamente estragam as coisas boas, ou as tornam menos importante.”
Escrito por Richard Curtis e dirigido por Jonny Campbell, Vincent and the Doctor é definitivamente o mais tocante dos episódios históricos de Doctor Who. O décimo primeiro Doutor (Matt Smith) e sua companheira Amy Pond (Karen Gillan) descobrem uma figura alienígena na pintura The Church at Auvers de Van Gogh e decidem investigar. Voltando no tempo para 1980, eles encontram Vincent Van Gogh e juntos tentam derrotar a criatura conhecida como Krafayis, que apenas o pintor consegue ver. Richard Curtis autor do episódio disse que se baseou na ideia de que Van Gogh nunca pensou que seria famoso e por isso no final vemos o Doutor levando Van Gogh para o Musée d'Orsay onde está acontecendo uma exposição do próprio. Esse episódio é uma das maiores obras já proporcionada aos fãs de Doctor Who e garanto que no final você não conseguirá segurar as lágrimas.
The Girl in the Fireplace.
“Devemos tolerar um mundo de demônios pelo bem dos anjos”
A Garota na lareira é o quarto episódio da segunda temporada de Doctor Who e se você queria viajem no tempo, esse episódio foi feito para você. Roteirizado por Steven Moffat e dirigido por Euros Lyn, o episódio foi baseado no livro “A Mulher do viajante do tempo” de Audrey Niffenegger e mostra o Décimo Doutor (David Tennant) sua companheira Rose Tyler (Billie Piper) e Mickey Smith (Noel Clark) em uma aventura histórica pelas várias fases da vida da Madame de Pompadour, a famosa cortesã francesa, amante do Rei Luís xv da França. O Doutor e seus companheiros encontram uma nave do século 51, que está sendo reparada com pedaços humanos, cheia de Janelas temporais que os ClockWork Droids usam para observar diversos momentos da Vida de Reinett no século 18. O Doutor precisa impedir que os Droids consigam o que vieram buscar e para isso precisa viajar pela linha temporal de Reinett se tornando assim um amigo imaginário de uma vida toda. O Episódio foi descrito como uma história de amor para o Doutor.
Nenhum deles é nada emerssivo pra mim. Acho que EPs de estreia de temporada são muito mais.
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