Review: The Woman Who Fell to Earth.
Doctor Who voltou quebrando barreiras e historicamente nos apresentando a primeira mulher a interpretar o Doctor. E é claro que as expectativas estavam altas, até porque não foi apenas o Doctor que mudou. Mais do que as mudanças dos personagens, tivemos uma mudança muito maior que é a mudança da produção, dos escritores etc. E essa mudança é a que traz a maior diferença na série. Até então nós já sabíamos como era o "Doctor Who" de Steven Moffat, mas em The Woman Who Fell to Earth fomos apresentados ao Doctor Who de Chris Chibnall.
No começo do episódio somos apresentados aos novos companions, apesar de todos terem uma boa participação, esse foi mais focado em Ryan Sinclair. Como já sabíamos Ryan tem Dispraxia, dificuldades motoras, e por isso ele ainda não consegue andar de bicicleta, o relacionamento com sua avó, interpretada por Sharon D. Clark - Grace - também é um ponto importante para o desenvolvimento do episódio. Todos os novos companions estão conectados a Ryan de alguma maneira, Grahan é quase seu avô - interessante o relaciomento que nos remete a Susan - e Yasmin estudou na mesma escola que ele. E por causa dele todos irão conhecer a Doutora.
De todos os lugares do mundo, a Doutora caiu em Sheffield - porque sabemos que os antecessores da Doutora tinham alguma coisa com a Inglaterra né? - no meio de um trem, no meio de uma caça, que iremos abordar mais pra frente. Diferente do que andei lendo, a Doutora de Jodie Whittaker não me pareceu o 10th ou o 11th, ela me pareceu incrivelmente nova, ela me pareceu a 13th. E você sabe que ela é o Doctor na primeira cena, na primeira aparição. O fato de ela ser agora uma mulher não foi um tema importante e não foi nem muito abordado no episódio. Ela agora é uma mulher, mas temos alienígenas na Terra. Quem tem tempo pra falar sobre gênero quando dois alienígenas podem estar usando a terra como campo de batalha? Não a 13th.
Ela é uma Doutora que coloca a mão na massa, e quando as sinopses a descreviam como super inteligente eles não estavam brincando, ela construiu a própria Sonic Screwdriver, ou como ela descreve um Canivete Suiço Sônico o quão incrível foi aquela cena? Ferro de Sheffield, cristais alienígenas e pronto, tudo vai ficar bem.
Mas não tão bem, afinal de contas ainda temos um alienígena nojento - desculpa, super nojento - perseguindo um ser humano. Tim Shaw, um predador, que usa os dentes de sua vitimas no rosto. Como qualquer vilão, esse não passa de um grande covarde, quebrando as regras para conseguir facilmente o que quer. Mas a Terra esta protegida, e nossa Doutora super inteligente, mesmo que um pouco esquecida, afinal de contas a Regeneração ainda estava acontecendo, estava pronta para ajudar.
A história em si não é tão inovadora, já vimos esse plot várias vezes em Doctor Who, monstro invade a terra, o Doctor faz de tudo para impedir e no final tudo da certo, a única diferença aqui é que dessa vez nem todo mundo vive no final. Lembra da Grace, avó do Ryan, casada com Grahan, pois é, a morte de Grace serve para unir de vez os companions com a Doutora. Mas pera ai, vale lembrar que a personagem é descrita como "alguém que esta voltando" então essa não deve ser a última vez que vemos Grace. Afinal é uma série de viagem no tempo.
Vale comentar que os companions dessa vez tem histórias individuais profundas, Ryan como já falamos tem dispraxia, e descobrimos que Grahan está em remissão de um câncer, e agora os dois vão lidar com um luto. Yas foi a única que ainda não descobrimos muita coisa, mas ao longo da temporada deve ser abordado.
Bom, chegamos ao final do episódio, então só falta a grande revelação, vamos finalmente descobrir como é a TARDIS da 13th e vamos ver todos os companions falando "é maior por dentro" Certo? Errado. Chris Chibnall não revelou a TARDIS no primeiro episódio da 13th ( rindo de nervoso), o novo showrunner de Doctor Who gosta de guardar seus segredos. E tudo isso serviu de plot para o segundo episódio. Onde provavelmente veremos a nova TARDIS e definitivamente veremos a nova abertura. Então segura firme porque as surpresas não terminaram no primeiro episódio.
- Claro que não vamos deixar de comentar sobre o novo tema de abertura, feito por Segun Akinola. Não vemos o tema no começo, mas ele toca nos créditos, e para os fãs da série clássica foi um grande momento, ficou muito bom.
- A Fotografia da série está completamente mudada
Como dissemos, esse é um momento histórico na história de Doctor Who e claro que queríamos saber da opinião de vocês também. Confira alguns comentárias abaixo:
Jodie como doctor encheu meu coraçãozinho de alegria. Ela muito neném e a 13th tb.— @ Que ♥ uma Capitã 🦄 🏴☠️🌈 (@1Jedi_Hipster) 9 de outubro de 2018
Chris me passou que bebe da fonte do Moffat mas TB se inspira em RTD o que me deu a sensação muita boa vendo episódio.
Esperando boas histórias dessa nova era da série :D https://t.co/eGQPJKNg6G
Curti muito a Jodie. Gosto da energia dela e de como ela passa uma sensação de otimismo independente da situação. Adorei a trilha sonora, especialmente o tema da Jodie, tb é uma música que evoca um sentimento de esperança.— Sheperd's boy (@CramonNS) 9 de outubro de 2018
ela foi simplesmente o doutor! nao tem palavra melhor pra descrever do que essa— sage (@sage_charles) 8 de outubro de 2018
Sobre a inteligência da Doutora, não acho que necessariamente ela é mais inteligente que os antecessores, já que todos eles são "ela" o que acontece é que cada um usa a sua inteligência de formas diferentes, ela põe a mão na massa,legal. Mas todos poderiam ter feito também, e já até fizeram coisas desse tipo
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