Moffat explicou porque TDOTD foi o roteiro mais difícil de sua carreira.
Em entrevista a Radio Times, ele disse: "Eu não acho que já tenha trabalhado em algo que fosse tão difícil, aterrorizante e que tivesse tanta responsabilidade como ter escritor o episódio de 50 anos de Doctor Who. Eu queria que todo mundo amasse. Eu sabia que era impossível, mas eu queria que as pessoas - daqueles que nunca tinham visto para aqueles que eram muito fãs e odiavam cada episódio que eu escrevi - amassem. Então foi monstruosamente estressante e muito difícil: o elenco, a pausa, o roteiro...
"Eu me lembro de estar sentado com a minha esposa e dizer: 'Eu não consigo dizer se é bom, pode ser um lixo - Eu vou ter que deixar o país. Eu vou ter que fingir minha própria morte'. E então fomos para uma reunião com a produção naquela semana, era pra eu entregar o roteiro, e ainda tentávamos montar o elenco. Todos nós sentamos lá pensando 'Isso é impossível, isso nunca vai funcionar!'"
"Todos esses problemas, claro, teriam o 50th como marca. Então, eu pensei, existe apenas uma história para contar se o Doctor conhecesse ele mesmo - esse teria que ser o dia que ele o salva. E em toda a história de Doctor Who, existia apenas um dia que ele precisava salvar.
"Houve um crime tremendo cometido durante a guerra do tempo que os Doctors de Christopher Eccleston, David Tennant e Matt Smith tinham se referido, mas nós nunca vimos isso, ou vimos a consequência disso. Quando nós conseguimos John Hurt com aquela voz extraordinária, eu sabia que poderíamos fazer seu Doctor enfrentar aquele dia - o dia mais terrível em sua vida. E nós finalmente testemunharíamos o momento.
"Então nós descobrimos que John Hurt havia lutado na Guerra do Tempo por séculos. Ele não se chamaria de Doctor, e não se comportaria como ele - esse é o nosso herói, escurecido e endurecido pela guerra. Eu acho que é bom para um herói ter um capitulo mais dark, contudo é um capitulo que nós provavelmente nunca mais veremos, porque de algum jeito não é Doctor Who."
Fonte: Radio Times