Review: Orphan 55
E vamos de episódio três.
Seguindo os eventos dos dois primeiros episódios, o nosso time estava sentindo que precisava de umas férias e merecidas né?
Vamos começar com o que não funcionou. Uma das minhas críticas a temporada passada foi o excesso de pessoas, sempre muita gente, sempre muita coisa acontecendo e nenhuma profundidade em tudo isso. Você tem um elenco principal com 4 pessoas, que precisam de histórias e falas e desenvolvimento, e ao mesmo tempo, você tem 6 outras pessoas recorrentes que também precisam de histórias, ainda que sem a necessidade de profundidade mas que precisam de algum contexto.
No caso de Orphan 55, você tinha a história da mãe que abandonou a filha pra ir atrás de algo melhor, a filha que guardou muito rancor da mãe e que foi destruir o que ela achava que as tinha separado, o casal que já estava a muito tempo junto e que não tinham muito mais pra contar e um pai e um filho que sinceramente, eu não entendi muito bem, o filho sabia muito mais que o pai, era basicamente isso.
Sim, eu entendi a mensagem do pessoal de cabelo verde, mas eu fico me perguntado se eu entendi só porque eu vi 500 entrevistas da Jodie falando sobre como algum dos episódios iria mostrar que era importante hoje em dia que nós déssemos ouvidos ao que as crianças tem a dizer. Se eu não tivesse visto, pelo desenvolvimento da história eu teria visto um pai que não sabia muito bem o que estava fazendo e uma criança que parecia saber de tudo. Em algum momento eu fiquei achando que quem criou o sistema tinha sido o menino e que o pai era algum tipo de vilão.
Quando você super popula um episódio, você fatalmente perde um pouco da essência, muito porquê é impossível você contar todas as histórias em 50 minutos de episódio, e você perde a chance de desenvolver algo realmente bom. A história da mãe que abandonou a filha porque queria algo melhor pra ela poderia ter sido melhor explorada. A menina que teve um inprint com o Ryan também poderia ter sido melhor explorada, mas a história ficou ali, perdida no meio de outras tentativas de narrativa.
No geral a mensagem principal foi boa. Em épocas como a que estamos vivendo, é importante textos como esse. VOCÊ PRECISA CUIDAR DO MEIO AMBIENTE, NÃO É UMA PIADA. você quer terminar como aqueles monstros? Você quer que o seus filhos ou os filhos dos seus filhos terminem daquele jeito? Não né. A Doutora deixou claro que aquele é um possível futuro da humanidade, que mudar os acontecimentos está nas nossas mãos, depende das nossas escolhas e claro depende sim de quem nós escolhemos para nos representar. O futuro depende de você, depende de mim, de todos nós.
Orphan 55 deixou um pouco a desejar, mas em comparação a temporada passada um episódio que não é bom, mas que também não é ruim já é de grande alívio.
O discurso no final, PERFEITO. E vem Tesla!
2 Comentários
Bem, dava para chegar na conclusão do garoto e do pai se vc associar as mudanças climáticas. Ao meu ver, isso foi bem claro. O resto do episódio e o monólogo final da Doctor foi decepcionante e sem emoção.
ResponderExcluirInfelizmente eles estão errando nas mesmas coisas q na passada. pelo menos, o ep foi um tanto mais interessante
Não vi ainda, mas só ouço gente falando mal
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